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BRASIL CAI EM RANKING DE PAÍSES SEM ‘IMPRENSA LIVRE’



A liberdade de imprensa corre risco em seis países latino-americanos (Cuba, Venezuela, México, Honduras, Paraguai e Equador), maior número de países na região desde 1989, segundo denunciou nesta quarta-feira o grupo independente Freedom House em seu último relatório global.
No Brasil e na Argentina, a liberdade de imprensa caiu durante 2012, de acordo com o relatório divulgado hoje em Washington.
Da população latino-americana, 20% vivia em 2012 em países sem “Imprensa Livre”, segundo o relatório.
A organização Freedom House informou que a o ofício jornalístico segue “extremamente restrito” em Cuba, que está entre os oito países mais mal situados do mundo no ranking, junto com Belarus, Guiné Equatorial, Eritréia, Irã, Coreia do Norte, Turcomenistão e Uzbequistão.
A queda do índice do Brasil foi motivada por um aumento no número de jornalistas assassinados no ano passado, assim como pela influência de interesses políticos e empresariais no conteúdo dos veículos.
Na Venezuela, o governo de Hugo Chávez manteve no ano passado seus esforços “para controlar a imprensa”, sustentou o grupo.
Quanto a Honduras e México, se mantêm “altos níveis de violência e intimidação contra os veículos de imprensa”, embora o segundo país “aprovou duas medidas positivas” em 2012 para proteger os jornalistas e defensores de direitos humanos.
Paraguai e Equador entraram em 2012 na lista dos países onde os meios de comunicação são “parcialmente livre”, segundo o Freedom House.
O grupo destaca que no Paraguai o governo do presidente em fim de mandato Federico Franco “supervisionou” um expurgo nos veículos estatais, com 27 jornalistas que perderam seu trabalho na televisão pública.
O Equador baixou de categoria devido aos anos de “longas ameaças” contra a liberdade de expressão.
A pontuação do Equador caiu 17 pontos nos últimos cinco anos, “um dos mais dramáticos declives no mundo”, assinala Freedom House.
Com relação à Argentina, a erosão aconteceu fundamentalmente pelo aumento de ataques físicos e ameaças verbais dirigidas contra jornalistas que são considerados críticos com o governo da presidente Cristina Kirchner, “particularmente aqueles filiados ao grupo ‘Clarín’”.
Terra

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