Subscribe Us

EMATER REGISTRA PRIMEIRO CASO DE COCHONILHA DO CARMIM DO CURIMATAÚ E SERIDÓ PARAIBANO

O primeiro caso da praga que destrói as plantações de palmas foi registrado na zona rural de Pedra Lavrada.

Como se não bastasse a grande seca que o nordestino tem enfrentado, agora os criadores do seridó paraibano estão lutando contra uma praga que começa ameaçar as plantações de palmas da região; a cochonilha do Carmim.

Palmas infestadas pela cochonilha do carmim

A cochonilha do Carmim, Dactylopius opuntiae, é um inseto que se alimenta da seiva das plantas e além de sugar a planta, a cochonilha também pode introduzir vírus ou toxinas que deixam à planta amarela e murcha.

Segundo o chefe local da Emater de Pedra Lavrada, Anaelson Costa de Oliveira, os primeiros casos foram registrados na comunidade flexas e na saída para a cidade de Cubatí, zona rural do município.

“Identificamos alguns focos da cochonilha do Carmim e passamos a acreditar que essa infestação se deve a inserção de palmas de outros municípios, como as nossas plantações são poucas os criadores acabam sendo obrigados a comprar fora e com isso trazem a cochonilha”, revelou.

Ainda de acordo com Anaelson, a praga pode ser transmitida através da própria roupa podendo acabar com a plantação dentro de oito dias e para acabar com a praga ainda não existe alternativa a não ser a incineração.

Governador Ricardo Coutinho (PSB)
na solenidade de lançamento do
programa "Palma Resistente".
Com a escassez da palma no curimataú e seridó paraibano, o caminhão de palmas já custa R$ 600 e não é muito fácil achar quem tenha para vender devido a grande procura. Para evitar um colapso na agropecuária regional o governo do estado lançou na última sexta-feira (15), em Campina Grande, o programa “Palma Resistente” que vai distribuir 200 mil raquetes de palmas resistentes a cochonilha do Carmim.

Na entrevista cedida ao repórter Flávio Fernandes da 89 FM, o chefe da Emater de Pedra Lavrada ainda falou da aplicação desta nova cultura na região.

“Estamos conseguindo para Pedra Lavrada, através de um produtor, 500 raquetes para cada um dos vinte produtores selecionados para receber essa palma resistente, na primeira colheita cada um vai distribuir para os vizinhos e assim iremos desenvolver essa palma na nossa região”, finalizou.


Flávio Fernandes

Postar um comentário

0 Comentários