No próximo fim de semana, chega
ao fim o horário de verão. À meia-noite de domingo, moradores de Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas
Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e do Distrito Federal
devem atrasar seus relógios em uma hora.
Em vigência desde o dia 21 de
outubro, o horário de verão tem como objetivo diminuir o risco de problemas de
fornecimento de energia elétrica no período em que a demanda cresce, devido ao
calor intenso e à produção industrial para o Natal. Com luminosidade natural
por mais tempo, a concentração do consumo se dilui das 18h às 22h, evitando a
sobrecarga no sistema, argumentam os defensores da medida.
Na última década, segundo o
Ministério de Minas e Energia, o horário de verão possibilitou redução média de
4,6% na demanda por energia no horário de pico, das 18h às 21h. A estimativa do
governo é de que a edição deste ano tenha sido suficiente para uma economia de
R$ 280 milhões e uma redução média de cerca de 5% na demanda por energia nessa
faixa horária. Na edição anterior, segundo o Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS), o País economizou R$ 160 milhões.
Terra
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