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Professores decidem pela continuidade da greve e cobram do governo reabertura das negociações


Os professores da UFCG reafirmaram hoje de manhã (14/08), durante uma assembleia geral de greve, a continuidade da sua paralisação e a cobrança para que o governo federal reabra as negociações com a categoria. A assembleia aconteceu no Auditório do Centro de Extensão José Farias Nóbrega, no Campus de Campina Grande, e também ratificou os pontos da pauta considerados prioritárias para uma negociação com os Ministérios da Educação e do Planejamento.

A decisão da categoria de continuar em greve por tempo indeterminado teve o apoio da ampla maioria dos docentes participantes da assembleia e foi amparada por uma série de avaliações apresentadas pelo Comando Local de Greve e por docentes de vários campus da UFCG.
Nas avaliações apresentadas na assembleia, os professores entendem que o governo federal está sentindo o desgaste político por ter encerrado as negociações com os docentes, com a assinatura de um acordo com uma entidade de docentes sem representatividade e ainda mais pelo grande crescimento da greve do conjunto dos servidores federais.

Diante disso, os docentes acreditam que devem continuar a greve e intensificar as ações políticas de pressão, com articulações com parlamentares federais e entidades que possuem força junto ao governo, para conseguir a reabertura das negociações com os professores das universidades, Cefets e Institutos Federais.
As avaliações dos professores constatam que agora não é o momento da categoria discutir a possibilidade de flexibilizar a sua pauta de reivindicações, pois o governo sequer reabriu as negociações com a categoria e ainda não apresentou uma proposta digna para se apreciada. 

Em relação à estratégia do governo federal de divulgar que a data limite para realizar negociações com os docentes e o conjunto dos servidores federais, também como data limite para o envio do orçamento federal de 2013 para o Congresso Nacional é 31 de agosto, vários professores classificaram esta informação como mentirosa e integrante de uma manobra para pressionar a categoria a encerrar a greve, pois o orçamento pode ser modificado ainda na sua tramitação no parlamento ou através de medida provisória.

Os docentes lembraram que a negociação sobre a reestruturação da sua carreira e a melhoria das condições de trabalho podem acontecer independente da data de 31 de agosto, se o governo federal apresentar disposição política para este debate.

Entre os pontos da pauta de reivindicações considerados prioritários nas negociações com o governo e reafirmados pela assembleia de hoje estão: imediata contratação de professores a partir da implementação da lei de cargos, já aprovada pelo congresso nacional; 2. Conclusão das obras inacabadas até 1º semestre de 2013com aporte de 50% de recursos sobre orçamento de 2012; 3. Definição de piso salarial para regime de trabalho de 20hs e, a partir desse, definição dos salários dos demais regimes;  4. Estrutura lógica da carreira, com desenvolvimento que assegure o acesso ao topo a todos os professores;  5. Definição da de como regime prioritário de trabalho; 6. garantia de paridade entre ativos e aposentados e 7. Incorporação da retribuição por titulação ao vencimento básico.
  
Fonte: ADUFCG 


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